EST TU!
Morreu; o Paraíso na sanguinária sublimação do eu...
Morreu; a suavidade na extrapolação injusta...
Morreu; a violência na quimera de santos...
Morreu; a coragem na peleja do ócio...
Morreu; a vontade na burrice adorável...
Morreu; a loucura nos braços de vermes...
Morreu; a flor de ânsia do perfume...
Morreu; a mãe de amor pelo rebento...
Morreu; a faca de faltar sangue...
Morreu; a pobreza da indiferença nua...
Morreu; a fé de esperanças descabidas...
Morreu; a linha de unir o ódio e a paixão...
Morreu; a jovem de expectativas tolas...
Morreu; o filho de desejar carinho ao vento...
Morreu; o fígado de descontroles do puro...
Morreu; o adeus de sonolência insana...
Morreu; a morte de imaginação trepidante...
Morreu; o sexo de orgasmo sonhador...
Morreu; a riqueza de miséria em felicidade...
Morreu; a nudez de expectativa da fábula...
Morreu; o Urubu de inteligência acadêmica...
Morreu; o pecado do implorar a Deus...
Morreu; o Ser passivo da aurora do tempo...
Morreu; a virgem de transar em filosofia...
Morreu; a estrela de um brilhar inumano...
Morreu; a lâmpada de luzir tolices ao rei...
Morreu; a independência de loucura civil...
Morreu; a beleza do sagrado em hóstia amarga...
Morreu; Cristo no abandono dos sempre alienados...
Morreu: Est tu.