Beterraba, o novo preto
com o silêncio na boca
fez de conta que engoliu os verbos.
dançou com a última música.
guardou seu rosto para amanhã
preencheu o deserto abafando tua voz.
longe de seus lábios... correndo nadas.
rondando a cama como uma sombra
(sob o convite de orar).
pois quem ora, não peca, não queima
sob uma lembrança de feno
tira as sandálias, anda no vidro,
nos espinhos, nos pregos
e ainda tem fé.
com o silêncio na boca
fez de conta que engoliu os verbos.
dançou com a última música.
guardou seu rosto para amanhã
preencheu o deserto abafando tua voz.
longe de seus lábios... correndo nadas.
rondando a cama como uma sombra
(sob o convite de orar).
pois quem ora, não peca, não queima
sob uma lembrança de feno
tira as sandálias, anda no vidro,
nos espinhos, nos pregos
e ainda tem fé.