Proibiria a embriaguez por não existir vinho
a noite queimava como cigarro
emergia música por todos os lados
o corpo respondia com os olhos
com tal profundidade
que não podia ser alcançada
o coração riscava o peito como um alfaiate
o brilho das argolas tremulava
(como serafins)
dormindo o céu sob as estrelas
que pairam sobre a noite
e eu fascinada por seus olhos (como safiras)
reteria a mão dos sons e doces ventos
(com meus próprios relâmpagos)
onde os mais fortes juramentos
são palha para o fogo da alma
na altura de enlouquecer o que virá...