O apreciador do cosmos
Nuances do silêncio
Abastecem o anahata lavado com concisão
Vivo cada dia da existência
Com uma diminuta forma de apreciação
Assim, não protelo a felicidade
Pois, só a tenho agora, em minhas mãos
Gradualmente, simplifico a alegria
E refino as formas de contemplação
Observo o sol, o mar, a lua
Com tamanha admiração
Caminho sempre satisfeito com o que sou
Não dando margem para: re-cla-mar, clamar, sem ação?
Emano ao universo o meu riso
Poesia, sensibilidade, abertura e percepção
E tudo isso torna a existência
Uma ampla forma de celebração
Onde canto, danço e simpatizo
Sempre em comunhão
Entro em harmonia com o cosmos
Em pleno estado de meditação
Reverberando sempre o que pulsa, no interior do sagrado coração
Na inexistência de sentidos da vida
Sugiro observar toda essa vastidão
Desse modo, será intrínseca, a sua eterna gratidão ...