imagem/Lilian Reinhardt
Do Verbo da Infância/ Reverberas de Zocha
Na lã da infância se guarda o eterno
disse um alfabeto ancião sob florido cajado
de encovado sorriso descovado e de
cerne de cabelos de perfumada ausencia
Se perder do rebanho é como cair
da gravidade do poema
sem fazer-se renascenças
O eterno guarda o pastor das ovelhas
na árvore
e o rebanho cuida das sementes
além do vento da boca
O amor é um verbo de renascenças
soprado debaixo da bilha
levita os sonhos dela
e todo rebanho da janela cega
se Ilumina
Mas, amarga o sabor do rebanho e do pé do verbo
quando ficou sem sol sem quarar o poema
e os olhos se encardiram
A lã esculpe o verbo
de incenso fumegam as nuvens.da alma do barro
rebanhos de sementes espargem
perdidos olores...
Do Verbo da Infância/ Reverberas de Zocha
Na lã da infância se guarda o eterno
disse um alfabeto ancião sob florido cajado
de encovado sorriso descovado e de
cerne de cabelos de perfumada ausencia
Se perder do rebanho é como cair
da gravidade do poema
sem fazer-se renascenças
O eterno guarda o pastor das ovelhas
na árvore
e o rebanho cuida das sementes
além do vento da boca
O amor é um verbo de renascenças
soprado debaixo da bilha
levita os sonhos dela
e todo rebanho da janela cega
se Ilumina
Mas, amarga o sabor do rebanho e do pé do verbo
quando ficou sem sol sem quarar o poema
e os olhos se encardiram
A lã esculpe o verbo
de incenso fumegam as nuvens.da alma do barro
rebanhos de sementes espargem
perdidos olores...