Amanhã te falei coisas de hoje
brotam das gavetas
a algazarra do teu sorriso
a poesia que embrenha seus cabelos
teus olhos com balanço interior
do meu quarto com vista para o céu
cuido da roupa, do inferno da tua nuca
nado na areia movediça
o silêncio quebra o descaso
de um poema costurado em duas noites
(sem) nenhuma palavra
porque tudo persiste.
brotam das gavetas
a algazarra do teu sorriso
a poesia que embrenha seus cabelos
teus olhos com balanço interior
do meu quarto com vista para o céu
cuido da roupa, do inferno da tua nuca
nado na areia movediça
o silêncio quebra o descaso
de um poema costurado em duas noites
(sem) nenhuma palavra
porque tudo persiste.