Poema Coração Paulistano
Poema - Coração Paulistano
Amo está paranoia paulistana,
Mesmo quando me maltrata com suas chuvas intensa ou mega engarrafamentos.
Meus olhos ficam vidrados e sempre atentos,
Nesta cidade que parece não dormir.
Eu nego que detesto a paranoia paulistana apenas da boca para fora.
Porque em minhas veias correm o sangue paulistano.
Mesmo com todos os defeitos,
Te carrego em meu peito, São Paulo.
Seu frio tão famoso fazem até minha alma sentir falta
Seus dias meio cinzentos e frios
São agora lembranças.
Oh cidade tão lírica e tão fria ,
Mercenária, porém repleta de oportunidades
A beira da loucura , Mas apaixonante
Assim é São Paulo.
De dia está cidade paranóica
parece até uma abelha
Zumbindo em seus ouvidos com os buzinaços da Marginal.
Mas a noite é iluminada e cheia de vida,
Pelas Alamedas da cidade e por suas calçadas.
Seus letreiros de néon brilham em meus olhos,
É onde se esconde as oportunidades.
Sinto a cidade por todos os meus poros,
E meu coração parece ter vida
Mesmo com o veneno lançado em seu ar diariamente.
Meu coração pulsa junto com a cidade
Desde o amanhecer até o anoitecer.