DESTINO

DESTINO

De tudo,

Só o destino,

Esse constante galope nos chega.

Intransferível e seco,

Irônico e brutal,

E não há forma...

E não há força...

E não há física...

Tudo é destino, puro destino!

Tudo é viável.

Todo gole, todo soluço.

Todo espaço, toda tragédia.

Todo drama, todo amante,

Tudo está tudo é tudo é lógico.

Tudo...

Destino.

Mãe cruel das coisas,

Sombreiro do provável.

O caí...

O levantar-se...

O instante...

O absurdo...

O mágico...

Tudo é destino...

- Bendito seja. Eu!!!

Que renegar-te,

Destino...

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 15/10/2007
Código do texto: T695646
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