ÍMPETO
Eu deixo os sonhos me guiarem pelo mundo
Ao som das ondas do destino
E flutuando na esperança, meu arrimo
Vou deslizando entre os gélidos segundos
Eu varro a escuridão dos caminhos
Lustro os horizontes entristecidos
Garimpo a luz dos dons excluídos
E resgato os sorrisos nas dúvidas e desafios
Eu componho segredos e delírios
Eu desvendo o óbvio em desalinho
No olho do furacão faço meu ninho
E com versos preencho os meus vazios
Pois tenho ímpeto de lutar nas agruras
Eu tenho ânsia de alterar outras sinas
Eu tenho sede de justiça cristalina
Eu tenho fome de verdades maduras.