DESPERTAR...
Caminho enquanto penso
E, ao pensar, no peito, sinto
Pressão que, por instinto,
Escondo, num sorriso,
Por tristeza que não venço
Porque de tão dorida
Já encontrou guarida
Na senda que diviso.
Tempo houve em que a sonhar,
No coração, cultivei
Belos planos que brindei
Com o clamor que só jovens
Sabem como acalentar,
Por não temerem entraves,
Livres que são como aves,
Soltando, ao vento, suas vozes
Que ecoam pelos ares
Qual, da liberdade, o grito,
Que diz: __Sim, eu acredito
Na força que me move
E confio nos meus pares
Por ter, de Deus, o aval,
Do Qual somos o canal
Pra que tudo se renove!
Ouço, então, voz querida
Que segreda, com zelo,
Pra seguir o modelo
Que vige na natureza,
Onde o Amor é Lei e envida
Recursos da alegria
Pro viver em sintonia
Com a vibração que reza:
__Aqui, da flor, suave aroma,
Permeia todo o ambiente.
Lá, aves, todas, contentes,
Cantam, como a celebrar,
A claridade que assoma
Bem lá no alto dos ramos
E as águas, que precisamos,
Se precipitam no ar.
Continuo a caminhar
Mas, então, a tal beleza,
Dentro em minha “natureza”,
Gera uma revolução
Qual forte vento a soprar:
__Na vida, a impermanência
Promove a resiliência
Necessária à evolução.
Enquanto a desesperança
Faz morada em “nossa casa”,
A dor, o “não viver”, embasa,
Com tal poder de assombrar
Que o medo nos alcança
E torna-nos pequeninos
Qual em birra de menino
Que não quer banho tomar.
Mas, quando a dor é maior
Que o medo da mudança,
Renova-se a esperança,
Troca-se sonhos por planos,
Muda-se para melhor.
Neste belo despertar,
Clarificamos nosso altar,
Por, numa gota, oceano.
Graça Guardia
26.04.2017
Caminho enquanto penso
E, ao pensar, no peito, sinto
Pressão que, por instinto,
Escondo, num sorriso,
Por tristeza que não venço
Porque de tão dorida
Já encontrou guarida
Na senda que diviso.
Tempo houve em que a sonhar,
No coração, cultivei
Belos planos que brindei
Com o clamor que só jovens
Sabem como acalentar,
Por não temerem entraves,
Livres que são como aves,
Soltando, ao vento, suas vozes
Que ecoam pelos ares
Qual, da liberdade, o grito,
Que diz: __Sim, eu acredito
Na força que me move
E confio nos meus pares
Por ter, de Deus, o aval,
Do Qual somos o canal
Pra que tudo se renove!
Ouço, então, voz querida
Que segreda, com zelo,
Pra seguir o modelo
Que vige na natureza,
Onde o Amor é Lei e envida
Recursos da alegria
Pro viver em sintonia
Com a vibração que reza:
__Aqui, da flor, suave aroma,
Permeia todo o ambiente.
Lá, aves, todas, contentes,
Cantam, como a celebrar,
A claridade que assoma
Bem lá no alto dos ramos
E as águas, que precisamos,
Se precipitam no ar.
Continuo a caminhar
Mas, então, a tal beleza,
Dentro em minha “natureza”,
Gera uma revolução
Qual forte vento a soprar:
__Na vida, a impermanência
Promove a resiliência
Necessária à evolução.
Enquanto a desesperança
Faz morada em “nossa casa”,
A dor, o “não viver”, embasa,
Com tal poder de assombrar
Que o medo nos alcança
E torna-nos pequeninos
Qual em birra de menino
Que não quer banho tomar.
Mas, quando a dor é maior
Que o medo da mudança,
Renova-se a esperança,
Troca-se sonhos por planos,
Muda-se para melhor.
Neste belo despertar,
Clarificamos nosso altar,
Por, numa gota, oceano.
Graça Guardia
26.04.2017