Vejo palavras que dormem
Nas mãos do poeta
Com medo de acordar!?
São como barcos
Em plena tempestade
Dúvida...Medo... de naufragar!?
Em alto mar!
Vejo palavras que dormem
Entre rios e montanhas,
Entre seixos e orvalho...
Esperando que o vento,
As possa tocar!
Vejo palavras que sonham
sinfonicamente poetar
Que hábil maestria as possa 
Dores sangrar.
Vejo palavras que sonham
Como gemas preciosas
O seu despertar.
Desperte-as!
Não as faça, 
Torpedos mortíferos
Ou armas de dor.
Coloque tua marca!
Harpa de louvor.
Para que o vento, 
As faça vibrar...
Como uma bela
Canção de amor!
lisbella
Enviado por lisbella em 10/11/2005
Código do texto: T69547