Devaneios de uma madrugada - II
Toda noite volta a se repetir
Após esforço buscando a perfeição
Mergulho novamente aqui
Um oceano de pensamentos, lamentos, sensações.
Autocrítica preguiçosa, indiferente
Desovar o que já passou
Sentir o suor escorrer em corpo fervente
Refletindo o que fui e o que sou.
Medo, medo, medo...
Do quê?
Atormentado por si mesmo
Já não consigo entender.
A simplicidade da resolução se transforma em grande dificuldade
A força latente presente no ambiente
É apenas parceria de seu medo com o seu consciente
Talvez não saiba o poder da sua própria tempestade.