Devaneios de uma madrugada - II

Toda noite volta a se repetir

Após esforço buscando a perfeição

Mergulho novamente aqui

Um oceano de pensamentos, lamentos, sensações.

Autocrítica preguiçosa, indiferente

Desovar o que já passou

Sentir o suor escorrer em corpo fervente

Refletindo o que fui e o que sou.

Medo, medo, medo...

Do quê?

Atormentado por si mesmo

Já não consigo entender.

A simplicidade da resolução se transforma em grande dificuldade

A força latente presente no ambiente

É apenas parceria de seu medo com o seu consciente

Talvez não saiba o poder da sua própria tempestade.

Rodrigo Hontojita
Enviado por Rodrigo Hontojita em 22/05/2020
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