À LUTA, MEU POVO

Eterna é a luta, meu povo

Saindo às janelas

Bater, até amassar as panelas

Começar sempre e de novo

O que mesmo importa

Não se feche a porta

A gente precisa

Poder usar qualquer camisa

Encher a avenida

Ter dias de sol

À noite ver a lua

É a vida, é a vida

Perene essa batalha

Nem vermelho petralha

Família Metralha

Nenhuma quadrilha

Milícia no morro

A quem pedir socorro?

Sem desordem na ordem

Generais, coronéis

A ordem do dia

É ficar nos quarteis

Sem nunca mais

Inversão de papéis

Mora na filosofia

Um copo vazio, está cheio de ar

Preciso eterna atenção

Ocuparmos nosso lugar

Pra viver-se em paz

Um eterno guerrear

Não voltar a aflição

Ver-se choro sem cura

Na rua, nenhum canhão

No porão, nenhuma tortura

Vambora meu povo

Abrir portas, janelas

Sair batendo panelas

Recomeçar de novo

Gritar pela rua

Esquerda, direita

Em frente, companheiro:

A luta continua

Democracia o tempo inteiro

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 20/05/2020
Código do texto: T6953263
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