Perdida no tempo

Bela donzela, desnuda

Olhar singelo, sozinha

Na janela, muda.

Perdida no tempo, com medo

Admira no horizonte, distante

Um barco sem vela, sem rumo

Vagando no mar, infinito.

Desliza no ritmo da brisa, faceira

Que passa suave

E o leva para longe

Das águas lustrais, límpidas

Dos mares dos sonhos,

Do esquecimento.

Glaucia Maria
Enviado por Glaucia Maria em 20/05/2020
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