Entrou em minha vida, covardemente, aproveitando-se da minha fragilidade.
Sequestrou meus sonhos, noite por noite e os aprisionou em cativeiro.
Contei cada volta do relógio e calculei o raio da circunferência, inúmeras vezes, em cárcere privado.
Ouvi cada badalo do sino da igreja que anunciava a trajetória do tempo, escoado em minutos, segundos, milésimos de segundo.
O coração acelerado como se as batidas fossem uma banda com som vibrante, as mãos trêmulas e frias, o pensamento sufocante trazendo à memória feridas não cicatrizadas,guardadas a sete chaves, por receio de me afogar em limites.
O medo de viver, o medo de morrer, o medo de sentir, o medo de me entregar ao medo.
A angústia do tempo que ameaça a segurança, mesmo no resguardo das paredes de alvenaria e um teto branco gelo que ressalta o frio na alma.
O descontrole da solidão que corre pelo cativeiro sombrio, buscando uma ilusão pra amarrar o apego e construir uma ponte de travessia para a luz que parece distante, embora certa.
Era nítida a insônia, sem cortes.
Enfim, o sol nasceu.
Sequestrou meus sonhos, noite por noite e os aprisionou em cativeiro.
Contei cada volta do relógio e calculei o raio da circunferência, inúmeras vezes, em cárcere privado.
Ouvi cada badalo do sino da igreja que anunciava a trajetória do tempo, escoado em minutos, segundos, milésimos de segundo.
O coração acelerado como se as batidas fossem uma banda com som vibrante, as mãos trêmulas e frias, o pensamento sufocante trazendo à memória feridas não cicatrizadas,guardadas a sete chaves, por receio de me afogar em limites.
O medo de viver, o medo de morrer, o medo de sentir, o medo de me entregar ao medo.
A angústia do tempo que ameaça a segurança, mesmo no resguardo das paredes de alvenaria e um teto branco gelo que ressalta o frio na alma.
O descontrole da solidão que corre pelo cativeiro sombrio, buscando uma ilusão pra amarrar o apego e construir uma ponte de travessia para a luz que parece distante, embora certa.
Era nítida a insônia, sem cortes.
Enfim, o sol nasceu.