Quando?
Quando tua vontade monta na minha
Como cavalo adestrado vou marchando
Quando teu desejo engole o meu
Sou rato enfeitiçado por olhos de cobra
Quando o meu veneno borbulha
Você se desdobra em mirabolantes desculpas
Quando o amor aparece
Outro dia se foi
Quando a raiva adormece
A insônia perdura
O fim será quando?
Virá pelas mãos do nunca?
Na corcunda do ciúmes?
No vento frio da morte?
Quando?
O não virar sim
E
Na dobra do teus joelhos
Você rezar o perdão