MEU PEITO
Meu peito é forte como a rocha,
a tudo suporta, se conforma.
Nele há sulcos abertos,
por amores desertos, vazios.
Ele acolhe a rosa, o lírio,
o joio nele caído.
Acalanta como doce morada
a pérfida mulher da vida,
a dama meretriz, a canalha.
Meu peito é tolo, não sabe nada.