INFÂNCIA

Da infância me lembro sempre,

Das andanças, dos verdes pastos.

Lembro dos rios e das nascentes,

Memórias boas do meu passado,

Mas hoje aqui, perdido e triste,

Por entre prédios, gente com pressa,

A vida passa, insubsiste.

Santo Deus! O que eu faço?

Ai que saudade da minha infância!

Do doce céu, mansos regaços.

Lembranças boas de uma criança,

Perdidas foram em curto espaço.

Que vida injusta e sem graça

Eu tenho agora nessa cidade

Um céu cinzento e tristes praças

Nem de longe os verdes pastos.

Luciano PSilva
Enviado por Luciano PSilva em 18/05/2020
Reeditado em 22/03/2021
Código do texto: T6951157
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