Víboras

Víbora nojenta

A que te morde

E depois acalenta

Víbora oculta

A que se esconde

De trás da gruta

Víbora corte

A que procura

A própria morte

Víbora esperta

A que descansa

Na hora certa

Víbora maldita

A que vai contra

E pra ti facilita

Víbora idiota

A que se leva

Por quem provoca

Víbora delicada

A que se vira

De tanta emboscada

Víbora farsa

A que se alimenta

De tua desgraça