[...] abajur

mesmo estando escuro

havia aquele abajur

mesmo sem poesia

havia o lusco fusco da lua

iluminando o teu olhar que luzia

na inspiração, com rima nua

poetando o que não dizia

a paixão... e onde era sua

a minha vontade, o meu amor

hoje, solitário pela rua

os meus versos sem sabor

vai... chora... calado

por onde for

e o abajur apagado...

aí que dor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

16/05/2020, Triângulo Mineiro

Vídeo poético no Canal do YouTube:

https://youtu.be/NxwNtt_7MqM

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 16/05/2020
Reeditado em 27/04/2021
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