Estou tão perto e tão distante ao mesmo tempo
Talvez seja esse meu vocabulário requintado em uma dissonância quase que harmonioza.
Como que em um teorema,
Uma afirmação que parece tão lógica.
Sem palavras eu digo:
ESTOU TÃO PERTO E TÃO DISTANTE AO MESMO TEMPO,SOU INACESSÍVEL!
Suas palavras vãs e pobres
Não me tocam.
Eu sou um constructo quase que tão complexo como o universo.
As vezes que como a metalinguagem,eu me explico
E com minhas inutilidades
Eu me afogo em prolixidade.
Parece que é uma barreira,
Inconsciente?
Pré consciente?
Ou agora consciente?
Como em uma semifusa o compasso poético se dar.
Em excesso de palavras
Ou em *
Sou tão aleatório e confuso para uma mente comumente normal.
Que em sua formalidade se prendeu ao classicismo newtoniana.
Que não entende que as aleatoriedades dos sentimentos,
São no gráfico da superposição do elétron os possíveis significados do poema em questão.
As vezes de tão complexo,
A equação da função poética não dar. Para calcular a maior probabilidade de tangenciamento na realidade,
O poema não deve ter como hermenêutica a física newtoniana.
Fuja da sua normalidade e me diga quem sou.
Para os anormais em plantão,
Minhas palavras são motivos de uma grande atração.
Para os normais,
Desperta medo.
Para os que negam a realidade,de fato,
Aversão.
Não me importo de ser amado ou renegado.
Portanto que entendam as minhas parábolas
E decifre meus enigmas em questão.
Que de tão óbvio,
Não levam em conta...
Sua presença.
Criado:17/11/2019