Melancolia LXXXVI
As estrelas lançam olhares para ti
Regem ao meu pedido
o amor que merecemos
Vivo aqui, sonhando-te.
O céu coralíneo preenche
a falta que somos hoje.
De bom grado, faço-te um café
e espero sentado teu cordel
quebrar o silêncio.
Invade meu pedacinho de céu
Diz pra mim que sou teu anjo
Me ame, me faça de eterna lembrança
entre os calorosos abraços.
Sou remédio da tua poesia,
laços azuis decorando teu coração.
Guardo os pequenos versos
para dizer na madrugada o que tu és pra mim
E deixo as palavras voar para ti.
Sem delongas,
amo-te
Verso infinitos versos
sublinhando teu nome em mim.
Mas as vezes esqueço,
lembro que as palavras estão distantes
e quem tu ama,
não sou eu.