Eremitando

“O homem nada pode aprender senão

em virtude daquilo que já sabe.”

ARISTÓTELES

E somenos desgarrava: se por todo não fugia

Garatujas imberbes que desfaziam sentidos

Senoidal ponto de inflexão do parco destino

Combalido fruindo nas alamedas estrábicas

Em rigor esfolava lúdico o saber vencido

Perambulando lascivo no acatar a morte

Evolução é depurar angústias nutritivas

É renascer parido de vans sementes do só

Extremo insistir autônomo interrogado

Evoluir involuir construir desconstruir ir

Ciclos naturais na calma natureza perene

Alinhavando o manto inconsútil da vida

Outramente seguido de rumores laicos

Incarnal peremptório de revés inumano

Contraposto feixe de lamúrias mutiladas

Em tugúrio néscio do coração trancafiadas

E somenos acatava: se por tudo não colhia

Hólons diferenciados que sorvem outridades

Inflexão de mínimo arremetendo "satori"

Destemido incontido apônico feliz e vivo

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 15/05/2020
Reeditado em 15/05/2020
Código do texto: T6948334
Classificação de conteúdo: seguro