PACIÊNCIA E BOM SENSO

Mais um dia, liberto passei...

E por isso, os meus olhos aos céus, levantei,

E agradeci.

Ileso da “praga” que muitos não puderam fugir,

Mas mesmo podendo sorrir, eu chorei,

Porque muitos não puderam passar...

Como eu passei.

Imagino o amor, pelas perdas, dilacerado.

E o “amargo” choro sagrado

Num rosto triste e desfigurado.

Enquanto tédio na clausura,

Devo pensar no livramento da amargura,

E satisfeito ficar,

Porque para mim, a hora dura.

Nem que do zero, depois recomeçamos...

Preservemos as pessoas que amamos,

Pois o risco que lá fora causamos,

Dentro de casa, desse mal os livramos.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 15/05/2020
Código do texto: T6947786
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