PACIÊNCIA E BOM SENSO
Mais um dia, liberto passei...
E por isso, os meus olhos aos céus, levantei,
E agradeci.
Ileso da “praga” que muitos não puderam fugir,
Mas mesmo podendo sorrir, eu chorei,
Porque muitos não puderam passar...
Como eu passei.
Imagino o amor, pelas perdas, dilacerado.
E o “amargo” choro sagrado
Num rosto triste e desfigurado.
Enquanto tédio na clausura,
Devo pensar no livramento da amargura,
E satisfeito ficar,
Porque para mim, a hora dura.
Nem que do zero, depois recomeçamos...
Preservemos as pessoas que amamos,
Pois o risco que lá fora causamos,
Dentro de casa, desse mal os livramos.
Ênio Azevedo