Madrugada

Do fundo do meu quarto no cerrado

Eu ouço a madrugada, tão silenciosa

Que faz o vento trautear desentoado

E do canto do galo uma prece religiosa!

Ouço a noite cochichar ao meu lado

Fuxico escusado da hora vagarosa

Sem dó nem piedade, e nem agrado

Despetalando a solidão tal uma rosa...

[...] e vai o alvor desenfreado,

cheio de prosa!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Mês de maio, 2017 - Cerrado goiano

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/zrS3kSiHmOc

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 15/05/2020
Reeditado em 15/05/2020
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