MINHA MALDADE ABSOLUTA
Naquele rio escoaram meus filhos
Subiram doenças e desceram curas
E vice-versa
Naquele rio fui gentil
Compadre, mastodôntico, bonachão
Naquele rio deixei minhas lembranças
Cuspi meus risos indevidos e choros senis
Minha maldade absoluta e nada do que escondi
Por vezes é só isso...
Por outras não
Mas o rio é sereno
E perene.