Ela! Ai! Meu coração
Essa menina, afffemaria!
Uma praga
Uma dama
Uma louca poesia...
mas que fadiga boa que me causa
teu sorriso na minha cara...
Puritana pura e mansa
Um oxe aqui
Oxente lá
Uma pétala solta
quando dança
e em minha boca a beijar
Às vezes prosa
Ás vezes torta
Às vezes está
só pela misericórdia!
uma história
toda meia boca
essa menina
de boca roxa...
cada dia,
uma cor doida
a criatura me pinta a boca.
Oxe, oxe, oxe...
Ralé Xique, ela ouve,
Canta na varanda
E encanta a vizinhança...
e o timbal da Timbalada
minha filha, ela é quem dança...
Ela!!!!
Ai!!!!
Meu coração...
teu vestido de renda colorida
me rendendo essa canção...
Oxente, é poesia
que te faço com paixão...
Mas menina, minha senhora,
me apavora seu prazer...
um dia Sutra,
o outro santa,
me deixa é mais
querendo ocê!