OS OLHOS DO NADA

Por onde andam os olhos do nada

Numa tarde de chuvarada

Na estalagem da poesia

Onde a plateia se encanta

Porque a voz da cultura se levanta

E desperta a sabedoria

Dos que têm inspiração

E até o terno violão

Se levanta dali do canto

A soprano chama o tenor

Que parece que o amor

Descamba pro encanto

É uma roda de poesia

Com o varal da utopia

Na plateia delirante

E o cantor da opereta

Tira da mente a letra

Não há quem não se encante!

Escrito as 14:38 hrs., de 12/05/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 12/05/2020
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