OS OLHOS DO NADA
Por onde andam os olhos do nada
Numa tarde de chuvarada
Na estalagem da poesia
Onde a plateia se encanta
Porque a voz da cultura se levanta
E desperta a sabedoria
Dos que têm inspiração
E até o terno violão
Se levanta dali do canto
A soprano chama o tenor
Que parece que o amor
Descamba pro encanto
É uma roda de poesia
Com o varal da utopia
Na plateia delirante
E o cantor da opereta
Tira da mente a letra
Não há quem não se encante!
Escrito as 14:38 hrs., de 12/05/2020 por