a morte nas sacadas das janelas
nas esquinas dos meus olhos
vagando, nua e crua
por entre brumas e a ampulheta,
nas horas flutuantes
dos dias que nos restam.
a morte, em escárnio rarefeito
ronda os passos, tão descalços,
nas ruas, na dor, na febre, furor.
decrépita morte, na voz do algoz
por entre as vidas perdidas
meras vidas, em escassez d'amor.
@leaferro
nas esquinas dos meus olhos
vagando, nua e crua
por entre brumas e a ampulheta,
nas horas flutuantes
dos dias que nos restam.
a morte, em escárnio rarefeito
ronda os passos, tão descalços,
nas ruas, na dor, na febre, furor.
decrépita morte, na voz do algoz
por entre as vidas perdidas
meras vidas, em escassez d'amor.
@leaferro