PEDAÇOS DE UM CONTO VII

Um dia vi um homem andando pela rua... avistou uma moça, sem aliança. Estava com uma criança, sem irmãos mas com vó... a vó mancava com o apoio do marido, sei lá eu dos filhos.

Do homem não sabia mais nada, da esquina sem padaria ele estava... era muito conhecido pelo meio; conforme o chamamento seria o apelido, ninguém podia ter um nome de registro como aquele, feio e dava medo.

Nenhum desses percebeu minha nota perante eles e nem haveria de manifestar. Não me notaram, a lente se ajusta comigo, neles. Em quem percebe, em quem é percebido... descortinei o que introduzi na minha perspicácia, outro modo seria desonrar o quão agora fiz tal remissão.

Trejeitos, planeamentos e babaquices, um homem na rua, moça sem aliança, avós, crianças e mais babaquices. O dia é babaca, anseiam pela noite. O escuro cobre o bronze da honestidade... esconde desejos e de dia há arrependimentos, coisas com menos importância, o dia raia e lá vamos nós, dizendo que um dia vimos o normal. O enfadonho cotidiano em forma de poema.