PRECIOSIDADES (211)

Eu sou, companheira, o errante poeta que

canta a festa do mundo.

O pão na mesa, a escola florida, a honra

do mel, o som do vento silvestre.

Celebro em meu canto a casa do homem e sua

esposa, desejo a felicidade crepitante no centro

de todas as vidas e quanto acontece recolho como

uma campana e devolvo à vida

o grito e o canto dos campanários da primevera.