QUARENTENA
Quando apareceste de mansinho
Sem nada avisar
Um frisson provocaste
Viraste o mundo ao avesso
Algumas dúvidas pairaram
Pois nada entendíamos
Receios e temores
Entre todos surgiram
E na corda bamba nos sentimos
Feitos marionetes no palco da vida
Nada seria como antes
Mesmo que alguém duvidasse
Todos levaram-se a questionar
Qual o teu propósito, surgir tão de repente
Entendemos, ou quase todos
Que é hora de escrever uma nova história
Neste mundo egoísta, fantasista
Intolerante, desumano
Alvorecer de um novo dia
Flores no jardim, rosas perfumadas
Valmir Vilmar de Sousa (Vevê) 07/05/20