QUARENTENA

Quando apareceste de mansinho

Sem nada avisar

Um frisson provocaste

Viraste o mundo ao avesso

Algumas dúvidas pairaram

Pois nada entendíamos

Receios e temores

Entre todos surgiram

E na corda bamba nos sentimos

Feitos marionetes no palco da vida

Nada seria como antes

Mesmo que alguém duvidasse

Todos levaram-se a questionar

Qual o teu propósito, surgir tão de repente

Entendemos, ou quase todos

Que é hora de escrever uma nova história

Neste mundo egoísta, fantasista

Intolerante, desumano

Alvorecer de um novo dia

Flores no jardim, rosas perfumadas

Valmir Vilmar de Sousa (Vevê) 07/05/20

valmir de sousa
Enviado por valmir de sousa em 07/05/2020
Código do texto: T6940244
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.