Decifrando Ocultas Realidades
DOR (...)
Elas sangram de tristezas,
Há um vazio aqui dentro,
Tenho a plena certeza,
Talvez nem seja preenchido,
Há uma revolta no centro,
Quisera eu esquecer-se de mim,
Mas o tempo julga-me, tomou a dianteira,
Os ventos, sinto-os quase sem fim,
A vida é ingrata, dá rasteira...
Lá no fundo secaram as lágrimas,
As rimas morrem ao relento, sem esgrimas,
A dor, nasce como consolo,
Mas estas não caem, pois não há solo,
Onde hei-de as amparar!?
Há silêncios que não se querem calar,
Preenchem segundos, minutos, e horas de solidão,
A saudade apenas começou a revelar-se,
Enquanto,
Decifro
Ocultas
Realidades (...)
(M&M)