POESIA SEM NOÇÃO
É aí que me refiro
Quando ao trabalho insiro
Boa dose de inspiração
Sou um cara aposentado
O computador ligado
É a poesia sem noção
Como o avião que perde o rumo
A bagunça é minha eu assumo
É assim mesmo que eu quero
Não vim ao mundo a trabalho
Misturo e corto o baralho
Sem muito lero lero
Meto fogo na lareira
Estendo no chão a esteira
Dou de mão ao rabo de saia
Fecho portas e janelas
As tardes frias tão belas
Então me deito na gandaia!
Escrito as 13:15 hrs., de 05/05/2020 por