POESIA SEM NOÇÃO

É aí que me refiro

Quando ao trabalho insiro

Boa dose de inspiração

Sou um cara aposentado

O computador ligado

É a poesia sem noção

Como o avião que perde o rumo

A bagunça é minha eu assumo

É assim mesmo que eu quero

Não vim ao mundo a trabalho

Misturo e corto o baralho

Sem muito lero lero

Meto fogo na lareira

Estendo no chão a esteira

Dou de mão ao rabo de saia

Fecho portas e janelas

As tardes frias tão belas

Então me deito na gandaia!

Escrito as 13:15 hrs., de 05/05/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 05/05/2020
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