Vermelho sangue

Na taça o vinho derrama o suco vermelho sangue

que pulsa em mim

em mim pula o sangue latente do viver

também lateja o sangue do morrer

em gotas rubras escorre o sangue fino

que nas minhas veias são pingos de vida

caminha em cada canto de mim o vermelho sangue

tão tranquilo e tão veloz e decerto é morada nesse corpo

ás margens da vida de sangue que sou

grita o vivaz de cada instante que existo

embora por hora sou exaurida de mim

o sangue em ebulição expõe o luzir

da minha alma.

joaninhacres
Enviado por joaninhacres em 04/05/2020
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