Vermelho sangue
Na taça o vinho derrama o suco vermelho sangue
que pulsa em mim
em mim pula o sangue latente do viver
também lateja o sangue do morrer
em gotas rubras escorre o sangue fino
que nas minhas veias são pingos de vida
caminha em cada canto de mim o vermelho sangue
tão tranquilo e tão veloz e decerto é morada nesse corpo
ás margens da vida de sangue que sou
grita o vivaz de cada instante que existo
embora por hora sou exaurida de mim
o sangue em ebulição expõe o luzir
da minha alma.