QUANDO EU MORRER (Dedicado a Álvares de Azevedo)
quando eu morrer
não façam caras e beiços
não se descabelem
nem sacolejem o caixão
para eu não escapar ridícula e dura
me deixem ir em paz
serei pó
planta
flor
seja o que for
8 de novembro de 2003
quando eu morrer
não façam caras e beiços
não se descabelem
nem sacolejem o caixão
para eu não escapar ridícula e dura
me deixem ir em paz
serei pó
planta
flor
seja o que for
8 de novembro de 2003