QUARENTENA (I) MONSTRO MICROSCÓPICO!(282)

Dobra os joelhos, o rei tomba, foi atingido,

Depõe as armas e sua coroa de ouro, não de espinho,

Tenta ver o inimigo, que o derrotou,

Seus olhos o traem, ou já se foi, passou...

Só, quando vê seus súditos, também caídos,

Percebe que o mal, está ali, foram por ele, atingidos,

Não vertem sangue, é chaga interna, letal,

Tem de levantar-se e lutar, vencer esse mal...

É soberano, tem tantos bens, tem muita riqueza,

Mas, a quem pagar, pr’a resgatar sua grandeza,

Se não vê o inimigo, que seu reino assola,

Impotente, levanta as mãos aos céus e chora...

Pensei que era o mais forte, o mais poderoso,

Me prostro agora, ante minha arrogância e meu povo,

Vosso perdão, por minha impotência, hoje almejo,

-Sucumbo ante um monstro... E nem sequer... O vejo...

Lani (Zilani Celia)
Enviado por Lani (Zilani Celia) em 30/04/2020
Reeditado em 30/04/2020
Código do texto: T6933645
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.