Subjetividade do amor
Elemento subjetivo de um amor
emanado na tempestade do estado de espírito,
violado na privacidade
de duas pessoas, de dois ser.
Termo formalizado na declaração
de vontade de te amar
ardentemente na chuva e no sol
até o fim dos tempos criado
particularmente por nós.
Comodidade usufruída na titularidade
da minha paixão regada a nossa razão,
colhida na sua emoção,
buscada no verde/azul do mar
de nossos desejos eternizados
na minha garota que não é de Ipanema
mas é tão ou mais bela que ela.
O não afastamento de duas almas
que se dizem gêmeas ou mesmo
que se completam
não tem prazo determinado,
nem indeterminado para ter fim,
simplesmente buscam sem ofuscar
serem um só corpo,
um só amor,
uma só vida,
um só tudo.