Anã sapiência
Feito, de fato, por termos e atos
Não sabe de si, e quando falam, ele ri
Completamente perdido, mas nunca assumido
O contrário de tudo, de si mesmo e do mundo
Uma coisa atenta, coisa que o outro inventa
Mas não quer ser mais nada, sempre nega a estrada
E fica rodeando, sonhando, amando e lamentando
Tanta coisa latente, expansiva ou ausente
E de nada se sai, caso não resista, tudo cai
O delírio é o mesmo, o risco, sempre ensejo
Mais um ser que não é, realidade odeia a fé
Bem puxado e espremido, assim é ter vivido