Deixa estar
É na noite que abraças,
que o sono
sempre insiste
em comigo brincar
de ausência...
Tomei uma decisão, se hoje o sono
continuar a serilhar,
cabe uma providência...
Ignorá-lo totalmente!
Tomo uma ducha, um café quentinho,
vou para o Jardim regar as plantas
e saldar o Sol...
Ele que fique
com cara de trouxa...
Não sou flor roxa,
sou flor vermelha,
cor quente, ardente...
Energia tenho
de sobra
não é noite sem sono
que me dobra.
Deixa estar!
Em cabeceira de Rio
a água é límpida,
é aí que m'alma
mergulha nua
e a vida continua...
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