Olhar que olha, esperança...
Envolto a uma grande tempestade
na mistura do antes e do alto análise
o que restou de tudo na verdade?
Sonda, me sonda, na onda que vai
eletricidade que aos poucos se apaga
pela grande energia desperdiçada.
No sufoco do tempo de tormento
alma que respira vento
se afoga sem alento.
Na espera de encontrar saída
sem saber onde está o começo
todo lado só há tropeço.
Se agarra ao invisível
o que esperar nesta hora
se toda força foi embora?
Olho este olhar que olha e me olha
misteriosa vida infunde de luz meu espaço
enigmática e calma voz que atoalha.
Preciso de urgentes respostas
mas não sei nem quais as perguntas
então somente olho este olhar que me olha.
Sigo, porque preciso, mais do que palavras
somente esta firme presença me acalma
bálsamo encontro, que refrígera minh'alma...