Brasil 2020 / Ode dezenove
Em correntes de ares agonizantes,
Estamos desejando o melhor,
Lavrando o expediente da peste,
Assistindo o pior!
Sem saber se vamos respirar,
Se a cama será o escuro chão,
A coroa aguçada segue em tuas mãos!
Você vai me ferir ou não?
Estamos desenhando o melhor!
Mas sujeitados ao pior:
Na peçonha que encontra guarita!
No expediente da besta que arisca!
O mundo louco devora exaustão,
Prestes a acontecer,
A conta da face se a próxima!
A vida se mede em tostão