CALMARIA

CALMARIA

O frescor do outono

Manhã luminosa

Caminhando com Vivaldi

Solidão e solitude mescladas

No ar um quê de calmaria

Na praça vazia

Vidas escondidas atrás de muros

Em resguardo forçado

Propagam o silêncio que não ecoa

E o sol à toa

Não está nem aí

Para a inação

Que invade a privacidade

Louca por abraços e beijos

Em toques de verdade

Até quando? Eis a questão

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 27/04/2020
Código do texto: T6929950
Classificação de conteúdo: seguro