Silêncio No Tribunal
Silêncio no tribunal
(É preciso ouvir o suspiro)
Sufoca a voz dos envolvidos
O medo adentra ao recinto
(Impossível ser sucinto)
No auge do julgamento
O sol desponta no horizonte
Por trás do monte, uma flor
Separam as mãos algemadas
Calando a voz da consciência
De tragédias não relatadas
Sem acerto e sem engano
Consciente incoerência
Na loucura de um tirano
Incendiando a ribalta
(E a plateia desacata)
Acaba a cena e cai o pano.