Silêncio No Tribunal

Silêncio no tribunal

(É preciso ouvir o suspiro)

Sufoca a voz dos envolvidos

O medo adentra ao recinto

(Impossível ser sucinto)

No auge do julgamento

O sol desponta no horizonte

Por trás do monte, uma flor

Separam as mãos algemadas

Calando a voz da consciência

De tragédias não relatadas

Sem acerto e sem engano

Consciente incoerência

Na loucura de um tirano

Incendiando a ribalta

(E a plateia desacata)

Acaba a cena e cai o pano.

Claudia Jeveaux
Enviado por Claudia Jeveaux em 25/04/2020
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