O belo que habita em mim
Ao alto me dispo,
Meu corpo à mercê do vento,
Pulsando a cada minuto sentimento,
Somos fragmentos, pequenas partículas,
Somos parte de uma história,
Somos ares, e suas gotículas,
Somos saudades, preenchidas de memórias,
Somos artes em grafismos,
Sem acentuação do ismo de egoísmos,
Somos indígena cultura pura,
Somos molde de um escultura,
E em cada traço fino um mistério,
Deixei-o percorrer em minha pele,
Quase sem voz, para preencher o silêncio,
Com a doce ternura do mel,
Essa combinação sobre mim, de tinta negra,
Definindo caminhos a seguir,
Definindo sonhos e regras,
Na qual deixo os olhos seguirem o horizonte e fluir,
Apenas respiro a pureza e o belo que habita em mim(...)
(M&M)