Como o retrato olhou pra mim
No retrato que contemplo
Amedrontada: vislumbro, desejo e regresso
Como um choro de um recém-chegado ao mundo
Que sofre ao respirar por si só
O medo e a angústia permeia
Incertezas são intrínsecas
Saudades também são
Colo, acalanto, apaziguamento?
Não há!
Estou circunscrita no saudosismo.
Mas o que será?
O que está por vir?
Estou navegando sem saber para onde.
“Onde estará o meu amor?”