Menos
Escolhe
o desconhecido,
esquece
as frases feitas,
muda
a grafia do dia,
rumina
a noite vazia.
Esfrega
a língua morta
das respostas
nunca respondidas,
dos problemas
inconclusivos
e a inércia do movimento.
Invista,
insista no invisível
sem pestanejar,
de outro modo
pelo menos...
sem mais,
caso contrário,
muito será demais.