CENTÚRIAS ( II )
Devo escrever com zelo
À responsabilidade do místico,
Talvez tu não entendas
Mais terá que correr o risco.
Estava sentado no vento
Quando a história explodiu,
Carcaças de seres humanos
Pensamentos-objetos tudo sumiu.
Bumm! E tudo estava resolvido
Esqueceram dos corações doentes,
Do ódio-vingança e ressentimento
Ao clarão da época ressurgiu.
Soldados a paisana
Barbas brancas levando cajados
Coitados!
A evolução construída pelas vidas ceifadas,
Foste dito :
“quem usa a espada morre pela espada”
Oh! Quantos céus estão cinzas agora
Diz a visão de outrora...
Daniel!Daniel! a estátua não é gesso,
É de ouro,prata,cobre,bronze e madeira...
É tesouro do mundo,
Que criará absurdo.
Oh! Reis mortais
A ganância virá visitar seus despojos,
A arrogância andará junta com a cidade santa
E a demência será adornos para suas cabeças.
Não entenderás as centúrias?
Então não ofusque suas mentes,
Pois logo estarás vivendo
O triste ranger de dentes.
ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA
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LEI Nº 9.610/98
POSTADO EM 21/04/2020