REQUINTE

REQUINTE

Fernando Alberto Salinas Couto

Requinte de uma dama

que ouve um cavalheiro

declamar-lhe um poema,

com sua voz empostada

e com seu olhar faceiro,

à uma mulher encantada.

Luvas de renda brilhosas

chamavam toda atenção

de todos noutras mesas

que a nata da sociedade

naquele formoso salão,

mostrava a sua vaidade.

E com beleza sem igual,

aquela mulher fascinante,

pegando a taça de cristal,

agradece aquele poeta

e exibindo seu requinte,

rouba toda cena da festa.

RJ – 20/04/20

Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 21/04/2020
Código do texto: T6924160
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