Vestir-me de poesia
E que nos dias frios de inverno, seja a poesia à cobrir-me os ossos.
Que possa ser o calor lírico do teu versejar, à esquentar-me como agasalho; E o meu corpo, alma e coração, sejam versos abraçados em breve solcístico.
... Que tão logo, encontrem o ardor do verão.
Sinto o despertar de quimeras, quando urge o tempo em meu peito.
Abrindo-me para contemplar a beleza doutros tempos, no tilintar dos verbos robustos, que falem de amor. Tão somente de amor.